Objetivo: verificar a prevalência de anquiloglossia por meio do protocolo do teste da linguinha e analisar a associação com gênero e histórico familiar a respeito dessa anomalia. Sujeitos e método: em estudo transversal, 118 crianças foram examinadas de acordo com os critérios estabelecidos pelo teste da linguinha, para a avaliação anatomofuncional do frênulo da língua. Foram obtidos o gênero e o histórico de ocorrências de casos de anquiloglossia na família dos participantes para analisar possíveis associações. O teste exato de Fisher foi utilizado para verificar esse fato. Resultados: 18,34% das crianças apresentaram escore maior ou igual a 7, indicando a ocorrência de anquiloglossia. Das 20 crianças com diagnóstico de anquiloglossia, 12 (60%) pertenciam ao gênero feminino, enquanto 8 (40%) ao gênero masculino (p>0,05). Em relação ao histórico familiar, 50% dos recém-nascidos que receberam diagnóstico de anquiloglossia possuíam algum tipo de alteração no frênulo lingual, porém também não foi verificada associação estatisticamente significativa (p>0,05). Conclusão: aproximadamente 20% da população estudada apresentou anquiloglossia sem predileção por gênero nem associação estatisticamente significativa com o histórico familiar.
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De Lima, C. B., Maranhão, V. F., Botelho, K. V. G., & Junior, V. E. dos S. (2018). Avaliação da anquiloglossia em neonatos por meio do teste da linguinha: um estudo de prevalência. Revista Da Faculdade de Odontologia - UPF, 22(3). https://doi.org/10.5335/rfo.v22i3.7657
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