As sociedades mutualistas de trabalhadores no Brasil, entre meados do século XIX e as primeiras décadas do século XX, têm sido objeto de interpretações frequentemente diversas e conflitantes. Por um lado, parte dessas interpretações voltaram-se para essas sociedades como manifestações de uma forma particular de organização dos trabalhadores. Por outro lado, há interpretações que ressaltam o mutualismo como uma forma de seguro contra adversidades diversas, e em alguns casos adotou a teoria da escolha racional. Essa última abordagem fez da crítica à primeira uma de suas características. No entanto, longe de serem opostas essas duas abordagens conjuntamente contribuem de diferentes maneiras para o aprofundamento do conhecimento sobre as organizações da classe trabalhora e suas práticas.
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Batalha, C. H. M. (2010). Relançando o debate sobre o mutualismo no Brasil: as relações entre corporações, irmandades, sociedades mutualistas de trabalhadores e sindicatos à luz da produção recente. Mundos Do Trabalho, 2(4). https://doi.org/10.5007/1984-9222.2010v2n4p12
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