Objetivo: Analisar as relações entre a concentração de propriedade e o conservadorismo condicional nas companhias abertas brasileiras para o período 2010-2016.Fundamento: São analisados os efeitos alinhamento e entrincheiramento a fim de investigar a relação de agência entre os proprietários controladores e minoritários.Método: Foi utilizada a técnica de estimação quantílica com a finalidade de examinar as relações teóricas de pesquisa ao longo de múltiplos pontos da distribuição de probabilidade.Resultados: : Os resultados encontrados evidenciaram que: i) a concentração de propriedade se relaciona negativamente com o conservadorismo condicional e este relacionamento é mais severo para níveis menores de concentração de propriedade; ii) a variável market-to-book confirma o comportamento oportunista por parte dos controladores em relação às políticas contábeis; iii) a variável tamanho funciona como mecanismo que limita a concentração de propriedade e consequentemente a influência dos controladores; iv) o endividamento é positivamente relacionado ao conservadorismo no quantil inferior (τ = 0.25), mas não se mostra signficante nos quantis superiores (τ = 0.50 e τ = 0.75)Contribuições: É confirmada a hipótese do efeito entrincheiramento para a relação entre a concentração de propriedade e o conservadorismo, destacando que para níveis mais baixos de concentração de propriedade o efeito entrincheiramento é mais severo.
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Prazeres, R. V. (2018). Relações entre a Concentração de Propriedade e o Conservadorismo Condicional nas Companhias Abertas Brasileiras: Uma Análise através do Modelo de Regressão Quantílica. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 6(3), 21. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.36941
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