O estudo teve como objetivo compreender a vivência da maternidade para presidiárias. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa realizado com 17 mulheres reclusas no Sistema Penitenciário do Estado da Paraíba, no período de julho a dezembro de 2012. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados e categorizados segundo análise de conteúdo, gerando três categorias: sofrimento pela separação; consolo em meio à angústia; fragmentação familiar. Os resultados apontaram que a vivência da maternidade no ambiente prisional é permeada por sofrimentos e limitações. No entanto, a permanência da criança junto à mãe gera consolo em meio à angústia e minimiza, mesmo que temporariamente, as dificuldades no cárcere. É mister implantar ações intersetoriais que favoreçam a relação mãe e filho no contexto do aprisionamento.
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Oliveira, L. V. e, Miranda, F. A. N. de, & Costa, G. M. C. (2015). Vivência da maternidade para presidiárias. Revista Eletrônica de Enfermagem, 17(2). https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.29784
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