OBJETIVO: Avaliar a eficácia do método de interpretação radiográfica das fraturas de acetábulo, segundo a classificação de Judet e Letournel, por um grupo de médicos residentes de Ortopedia de um hospital universitário. MÉTODO: Foram selecionados aleatoriamente 10 residentes de ortopedia e divididos em dois grupos, um deles recebeu treinamento de uma metodologia para a classificação de fraturas do acetábulo, que consiste em transpor as imagens radiográficas para uma representação gráfica em duas dimensões. Foram classificados 50 casos de fratura acetábulo em dois momentos distintos e verificada a concordância intra e interobservador. RESULTADO: O índice de acerto médio no grupo treinado foi de 16,2% (10-26%), no grupo não treinado foi de 22,8% (10-36%). O coeficiente kappa médio intraobservador e interobservador do grupo treinado foi respectivamente de 0,08 e 0,12, e o do grupo não treinado foi de 0,14 e 0,29. CONCLUSÃO: O treinamento do método de interpretação radiográfica das fraturas do acetábulo não foi efetivo para auxiliar na classificação das fraturas do acetábulo. Nível de evidência II, Teste de critérios diagnósticos desenvolvimento anteriormente em pacientes consecutivos (com padrão de referência "ouro" aplicado).
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Bernardo, A., & Evins, A. I. (2018). Neurosurgical Anatomy and Approaches to Simulation in Neurosurgical Training (pp. 219–244). https://doi.org/10.1007/978-3-319-75583-0_17
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