http://dx.doi.org/10.5902/1984686X9946A maior barreira para atender às necessidades de crianças com deficiência de baixa renda e suas famílias é a distância suas casas e um centro que ofereça diagnóstico e tratamento. Nos EUA várias maneiras inovadoras para superar essa dificuldade surgiram. Por exemplo, o Call-In, Come-In serviços em prática de Psicologia pediátrica, diagnóstico e consulta através de telemedicina, o uso da Internet para conferências, recursos de biblioteca através da Internet, etc. No entanto, estes serviços ainda não estão disponíveis em muitos países em desenvolvimento ou em áreas rurais os EUA. Apresentamos a seguir um método barato e eficaz de intervenção precoce à distância utilizando oficinas a cada dois meses e acompanhamento mensal por telefone no Centro Ann Sullivan do Peru, em Lima. Enquanto muitas famílias pobres não têm acesso regular à rádio, televisão ou da Internet, nós e outros (Bigelow, Carta, e LeFever, 2008) evidenciamos que quase todas as famílias têm telefones celulares, e elas podem ser acompanhados regularmente através dos mesmos. Em nosso projeto para prevenção precoce de agressão grave, autoagressão e comportamento estereotipado, entre as crianças e bebês em situação de risco de vir a apresentar um desenvolvimento atípico, o atendimento por telefone para acompanhamento mensal manteve-se em nível elevado durante todo o período de seguimento de um ano (92%), enquanto atendimento às famílias nas seis oficinas bimestrais teve uma queda (de 75% para 28%). Os escores médios de freqüência BPI diminuíram significativamente ao longo do ano. Pontuações BPI foram significativamente elevadas, e diminuíram mais no grupo de alta freqüência que no grupo de baixo comparecimento. Estresse familiar foi reduzido em 65% e a satisfação dos consumidores foi de 98%. Um pacote de oficinas muito semelhante foi dado em diversos orfanatos de áreas remotas no Peru, onde não há qualquer tipo de educação sobre deficiência e onde os pais têm de ser os melhores professores. Ter essas ferramentas lhes dá conhecimento daquilo que os seus filhos podem alcançar, de modo que eles não venham a abandoná-los nos orfanatos do governo.
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Oyama-Ganiko, R., Mayo-Ortega, L., Schroeder, S., & LeBlanc, J. (2013). EARLY DISTANCE INTERVENTION AND FOLLOW-UP FOR FAMILIES OF INFANTS AND TODDLERS AT RISK FOR DEVELOPMENTAL DISABILITIES AND SEVERE BEHAVIOR PROBLEMS IN PERU. Revista Educação Especial, 29(56), 541–556. https://doi.org/10.5902/1984686x9946
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