Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva Orotracheal intubation: physicians knowledge assessment and clinical practices in intensive care units ARTIGO ORIGINAL INTRODUÇÃO Em pacientes críticos a intubação orotraqueal (IOT) é considerada como um dos principais procedimentos potencialmente salvadores de vida. Sua principal indi-cação é em situações nas quais haja prejuízo na manutenção da permeabilidade das vias aéreas. Como em qualquer outro procedimento, existem riscos e complicações em uma IOT, (1-5) que podem ser evitados se a mesma for feita com técnica correta. Entre as possíveis complicações estão intubação esofágica, que pode levar à hipoxe-mia, hipercapnia e morte; intubação seletiva, resultando em atelectasia do pulmão não-ventilado ou barotrauma; trauma de vias aéreas superiores; da coluna cervical; dos dentes; arritmias cardíacas; entre outros. Em unidades de terapia intensiva (UTIs), a IOT é procedimento de rotina, dessa maneira, é evidente a necessidade de serem realizadas intubações com técnica cor-reta. Para isso, é importante o conhecimento das técnicas de intubação, que devem obedecer a um protocolo rígido e contemplar todas as etapas. Para minimizar os riscos, o médico deve realizar a avaliação inicial do paciente com relação a seu nível de consciência, fatores de risco para aspiração pulmonar e
CITATION STYLE
Yamanaka, C. S., Góis, A. F. T. de, Vieira, P. C. B., Alves, J. C. D., Oliveira, L. M. de, Blanes, L., … Machado, F. R. (2010). Intubação orotraqueal: avaliação do conhecimento médico e das práticas clínicas adotadas em unidades de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 22(2), 103–111. https://doi.org/10.1590/s0103-507x2010000200002
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.