A autorregulação emocional frente a eventos tristes é essencial nas diferentes fases do desenvolvimento humano, principalmente ao tratar-se de crianças e adolescentes, uma vez que diferentes estratégias de autorregulação podem ser fatores protetivos a transtornos mentais como a depressão. Dado a existência da Escala de Autorregulação Emocional-Infantojuvenil (EARE-IJ) para mensurar tais eventos, este artigo tem como objetivo apresentar a versão revisada do instrumento, com o intuito de aprimorá-la, buscar evidências de validade baseadas na estrutura interna e índices de fidedignidade. Responderam ao instrumento 299 crianças e adolescentes, com idades de 10 até 16 anos (M = 12,20; DP = 1,36), de modo que foram testados diferentes modelos de análise fatorial confirmatória, coeficientes de confiabilidade e um modelo de invariância para a variável sexo. Os resultados acumulam evidências favoráveis para o instrumento em sua nova versão, passando a ser conhecida como Escala de Desregulação Emocional Infantojuvenil (EDEIJ). Além de indicarem que o instrumento é capaz de avaliar crianças e adolescentes com diferentes níveis de desregulação emocional, bem como possui invariância configural e métrica. Conclui-se que a ferramenta é eficiente para realizar o rastreio de estratégias de autorregulação emocional em crianças e adolescentes.
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Baptista, M. N., Noronha, A. P. P., & Bonfá-Araujo, B. (2023). Escala de Desregulação Emocional Infantojuvenil (EDEIJ): evidências de validade. Ciencias Psicológicas. https://doi.org/10.22235/cp.v17i2.2700
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