Discutir sobre a inclusão de alunos com deficiência em ambiente escolar implica em trazer à tona questões muito amplas, como: o pouco investimento no sistema educacional brasileiro; a falta de infraestrutura no tocante a recursos físicos para atender a todos os alunos, sejam eles especiais ou não; o preconceito; a discriminação; e, a falta de credibilidade que ainda impera em relação às pessoas diferentes, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência. Essas pessoas são desrespeitadas e não são compreendidas como seres humanos com potencialidades e capazes de produzir como os demais cidadãos. Este artigo tem o objetivo de averiguar a evolução de matriculas de educação especial na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio de 2009 a 2020 no Brasil. Foi feito uma abordagem qualitativa, valeu-se da pesquisa bibliográfica. Para o desenvolvimento deste estudo, foram utilizadas como fontes de coleta de dados do Censo escolar de 2020 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e Diretoria de Estatísticas Educacionais. Nos anos de 2009 até 2020, as matriculas de alunos especiais em classe comum seguiu uma reta crescente na educação básica, no ensino fundamental e médio. Esse crescimento está relacionado a implementação de políticas públicas de educação e formação adequada de professores. Estes dados mostra a importância de uma política pública séria que luta pela inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência sejam colocados dentro de uma classe comum.
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Rodrigues, M. P. (2022). Evolução das matrículas de educação especial na educação infantil, fundamental e médio entre os anos de 2009 a 2020 no Brasil. Research, Society and Development, 11(1), e23811124794. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24794
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