Valores organizacionais e prazer-sofrimento no trabalho

  • Mendes A
  • Tamayo Á
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Abstract

O artigo discute as relações entre valores organizacionais e as vivências de prazer-sofrimento no trabalho. Os valores estão definidos como princípios que guiam a vida da organização e estão estruturados em três dimensões bipolares: autonomia-conservação, estrutura igualitária-hierarquia e harmonia-domínio. O prazer-sofrimento é estudado como um constructo dialético, sendo definido como vivências de sentimentos de valorização, reconhecimento e desgaste no trabalho. A pesquisa foi realizada numa empresa pública de abastecimento e saneamento com 554 empregados. Foram aplicadas escalas para medir os valores organizacionais e o prazer-sofrimento, tendo sido os dados analisados por meio de estatística descritiva e correlações bivariadas. Os resultados indicaram uma preponderância das vivências de prazer, sendo o sofrimento vivenciado moderadamente. O prazer está correlacionado com quatro pólos dos valores organizacionais: autonomia, estrutura igualitária, harmonia e domínio. O sofrimento apresenta correlação negativa com o pólo da autonomia, estrutura igualitária e domínio.The paper discusses the relations between organizational values and pleasure-suffering experience at work. Values are defined as principles that guide organization life and they are structured in three bipolar dimensions: autonomy-conservation, equalitarian structures-hierarchy and harmony-mastery. Pleasure-suffering is studied as a dialectic construct and it is defined as an experience of valorization, recognition and wear out feelings at work. The research was undertaken with 554 employees at a Sanitation Public Company. Scales to measure organizational values and pleasure-suffering were used. Data are analyzed through descriptive statistics and correlation. The results indicated high pleasure and moderate suffering experiences. Pleasure is correlated with four organizational values poles: autonomy, equalitarian structures, harmony and mastery. Suffering presents negative correlation with autonomy, equalitarian structures and mastery poles.

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Mendes, A. M., & Tamayo, Á. (2001). Valores organizacionais e prazer-sofrimento no trabalho. Psico-USF, 6(1), 39–46. https://doi.org/10.1590/s1413-82712001000100006

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