Sífilis em gestantes e sífilis congênita no Maranhão

  • Guimarães T
  • Alencar L
  • Fonseca L
  • et al.
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Abstract

Introdução: segundo estimativa da Organização Mundial daSaúde, aproximadamente 1,5 milhão de mulheres grávidas nomundo são infectadas com sífilis anualmente e metade delasterão filhos com consequências adversas. A sífilis na gestaçãoe a sífilis congênita constituem problemas de saúde pública,tornando-se imperioso conhecer a dimensão da doença emnível local. Objetivo: descrever as características da sífilisna gestação e da sífilis congênita no Maranhão entre 2009 e2013. Material e Métodos: estudo descritivo, retrospectivoe quantitativo, utilizando dados de domínio público e acessoirrestrito, cujo levantamento ocorreu por meio do aplicativoTABNET do Departamento de Informática do SUS, em janeirode 2017. Resultados: no período foram confirmados 1.033casos de sífilis em gestantes e notificados 679 casos de sífiliscongênita. O município de São Luís, seguido por Imperatriz,apresentou o maior número de casos. As taxas de detecção desífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita foram de1,7 e 1,1 casos para cada 1.000 nascidos vivos, respectivamente.O maior número de casos de sífilis ocorreu em gestantes de20 a 39 anos (69,5%), com ensino fundamental incompleto(51,1%), teste não treponêmico reativo (88,7%) e classificaçãoda sífilis como primária (55,4%). A identificação dos casos desífilis materna foi realizada principalmente no momento doparto (53,2%). A maioria dos casos de sífilis congênita foi nafaixa etária de até 6 dias (94,3%) e teve evolução com criançaviva (93,2%). Adicionalmente, a taxa de mortalidade infantilpor sífilis congênita correspondeu a 2,0 óbitos por 100.000nascidos vivos. Conclusão: a taxa de incidência da sífiliscongênita permaneceu acima do desejado. A realização doteste não treponêmico encontrou-se aquém do preconizado. Odiagnóstico da sífilis em gestantes foi realizado tardiamente namaioria dos casos. Houve maior ocorrência de sífilis primária,o que aumenta a possibilidade de infecção fetal.

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Guimarães, T. A., Alencar, L. C. R., Fonseca, L. M. B., Gonçalves, M. M. C., & Da Silva, M. P. (2018). Sífilis em gestantes e sífilis congênita no Maranhão. Arquivos de Ciências Da Saúde, 25(2), 24. https://doi.org/10.17696/2318-3691.25.2.2018.1023

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