A metáfora da colcha de retalhos abre a reflexão sobre os corpos que roçaram nos tecidos com suas histórias de vida e seus dribles à morte, se aconchegaram nas experiências plurais, constituindo-se em cultura. As palavras, nossos retalhos, serão dentre as demais formas de linguagens as grandes artesãs do diálogo entre corpo, cultura e saúde. O lazer será experimentado como um fio possível de alinhavar e costurar relações, tanto pelo potencial de ser uma expressão da cultura na qual o corpo pode experimentar a transgressão, quanto pela de não sucumbir à expropriação promovida pela economia de mercado.
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Sampaio, T. M. V. (2006). Tecendo cultura com mediações que unem corpo, saúde e lazer. Movimento (ESEFID/UFRGS), 12(3), 73–96. https://doi.org/10.22456/1982-8918.2910
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