Atualmente, os exercícios são reconhecidos pela American Sleep Disorders Association como uma intervenção não-farmacológica para a melhora do padrão de sono 14 . Porém, efetivamente, a prescrição de exercícios físicos com essa finalidade ainda é reduzida, possivelmente como um reflexo da falta de conhecimento por parte de professores e médicos dos benefícios dos exercícios nessa área. O objetivo desta revisão é discutir os principais aspectos do ciclo sono-vigília, enfatizando as características do pa-drão de sono e as influências do exercício no ciclo sono-vigília. Desta forma, pontuamos fatores como: horário, aptidão física, relação entre a duração e intensidade do exercício que se relacionam com as teorias pelas quais se tenta justificar os efeitos do exercício sobre o sono. Por último, sugerimos alguns métodos que possam auxiliar, em especial os atletas, a minimizar os problemas de sono que podem prejudicar tanto as atividades diárias como os trei-namentos. SONO Apesar do interesse sobre o sono existir desde aproximadamente 1.000 a.C., ainda hoje não se conhece a função deste fenómeno. Apesar das inúmeras teorias propostas, ainda não existe uma que inspire confiança em que a essência do sono tenha sido totalmente capturada.
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Martins, P. J. F., Mello, M. T. de, & Tufik, S. (2001). Exercício e sono. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 7(1), 28–36. https://doi.org/10.1590/s1517-86922001000100006
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