Este artigo reflete sobre a decolonização como resposta ao fenômeno de desumanização manifestado no período de pandemia. O imbróglio que pautou essa análise foi: em que medida a decolonialidade contribui para o enfrentamento da desumanização evidenciada no período da pandemia da Covid-19? O referencial teórico está fundamentado em Laval (2004), Freire (1967; 2011; 2018) e Ballestrin (2013). Os objetivos são: (i) apresentar o impacto da pandemia da Covid-19 na educação brasileira; (ii) descrever práticas de dominação, explicitadas no período pandêmico, as quais fortaleceram a manutenção de subjetividades colonizadas; (iii) enfatizar o papel da perspectiva decolonial como dispositivo de enfrentamento da realidade opressiva. Como resultados da pesquisa, demonstramos a desigualdade social presente na educação e a cultura desumanizadora vigente; logo, a proposição decolonial é viável para a reestruturação de valores.
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Mantovani, J. P. (2022). Educação pós-pandemia. Revista E-Curriculum, 20(2), 572–588. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i2p572-588
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