O artigo investiga como as plataformas de fact-checking se estão a legitimar como instituições de credibilidade no jornalismo contemporâneo. O objetivo é entender quais as suas contribuições e desafios no ecossistema digital, em que emergem novos atores, tecnologias e demandas informativas. Como referencial teórico, utilizamos os trabalhos de Graves e Cherubini (2013) e Stencel (2017) sobre a evolução do fact-checking e analisamos os princípios norteadores do fact-checking arrolados pela Rede Internacional de Checadores (2016). Nossos objetos de estudo são os projetos brasileiros Aos Fatos, Lupa e Truco no Congresso. Avaliamos seus modos de organização, suas metodologias e os sistemas de classificação de suas checagens, relacionando-os às teorizações de Charaudeau (2013) sobre produção de provas e valor de verdade. Constatamos que a checagem de factos assume crescente importância na cobertura político-administrativa mundial, ao munir os cidadãos de informações relevantes e confiáveis.
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Diniz, A. T. de M. (2018). Fact-Checking no Ecossistema Jornalístico Digital: Práticas, Possibilidades e Legitimação. Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, (5), 23–37. https://doi.org/10.14195/2183-6019_5_2
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