A Tomografia Computadorizada (TC) e a Radiografia (Rx) de tórax são ferramentas-chave para o diagnóstico e manejo de condições pulmonares. Na fase I, viral, a TC pode ser normal em pacientes oligossintomáticos ou em fases muito iniciais da doença ou existir áreas focais de opacidades em vidro fosco (OVF) de distribuição predominantemente periférica e basal. Na fase II (inflamatória) podem existir opacidades em vidro fosco que avançam sobre o parênquima pulmonar, com tendência a coalescência e à consolidação, halo invertido, crazy paving (pavimentação maluca/ mosaico), quando temos OVF e espessamento septal intra e interlobular superposto, faveolamento periférico e sinais de alterações fibrocicatriais pleuropulmonares, também mais evidentes em IIB e adiante. A fase III é a evolução de IIB, com marcantes alterações inflamatórias, eventualmente canais vasculares periféricos mais proeminentes. Pulmão de SARA. Caso haja complicações sistêmicas, notadamente cardíacas, pode-se esperar aparecimento de derrame pleural e pericárdico, além de edema pulmonar difuso e opacidades em toalha (velamento pulmonar). Em qualquer fase podem existir achados superpostos, como infecções bacterianas, escavações e outros podem surgir nos achados de imagem, independente do estágio da doença.
CITATION STYLE
Prado, G. L. M., & Barjud, M. B. (2020). Radiologia em COVID 19: Fisiopatologia e aspectos da imagem nas diferentes fases clínicas da doença. REVISTA DA FAESF, 4. https://doi.org/10.58969/25947125.4.0.2020.109
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.