Este artigo trata da historiografia brasileira relativa à Guerra do Paraguai. Consideramos as quatro versões predominantes nessa historiografia, quais sejam: a versão que se deu logo após a guerra, versão esta propagada pelo exército brasileiro (a historiografia memorialístico-militar-patriótica); a historiografia propagada pelos positivistas ortodoxos; o revisionismo das décadas de 1960/70/80, com destaque para León Pomer (1979; 1980) e Júlio Chiavenatto (1983); e a corrente interpretativa chamada por alguns estudiosos de neo-revisionismo, com destaque para Francisco Doratioto (2002). Demos ênfase às duas últimas historiografias, apreendendo, sobretudo, as questões relacionadas às causas do conflito, e ponderamos a historiografia neo-revisionista produzida pelo historiador Francisco Doratioto.
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Salles, A. M. (2015). A Guerra do Paraguai na historiografia brasileira: algumas considerações. Cadernos Do Aplicação, 28. https://doi.org/10.22456/2595-4377.49957
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