Desde os anos 1980 discute-se como mensurar a qualidade dos serviços prestados, especialmente por que cada vez mais tem-se algum tipo de serviço associado aos produtos comercializados. Entretanto, a escala proposta por Parasuraman, Zeithaml e Berry, nomeada SERVQUAL, não é uma unanimidade até hoje. Além das críticas quanto a diversos aspectos, inclusive estatísticos, a escala SERVPERF obtém resultados iguais ou melhores do que sua antecessora, mas mesmo assim também não é uma unanimidade. Em síntese, a SERVQUAL apresenta 22 variáveis dispostas nas seguintes dimensões: tangíveis, confiabilidade, receptividade, segurança e empatia. A SERVPERF utiliza as mesmas variáveis e dimensões, contudo, ao invés de analisar o gap existente entre as expectativas e a performance do serviço executado, capta a percepção do cliente apenas após o consumo do serviço. O presente ensaio, a partir da literatura da área de marketing de serviços, buscou apontar as vantagens e desvantagens de cada uma dessas escalas e assim propor à comunidade científica um novo debate, mais fundamentado, sobre as referidas escalas. O estudo demonstrou o crescimento do interesse no tema e como contribuição apontou as principais vantagens e desvantagens de cada uma dessas escalas.
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Souto, C. D. M. R., & Correia-Neto, J. D. S. (2017). Qualidade de Serviços: Uma análise comparativa entre SERVQUAL e SERVPERF. JPM - Journal of Perspectives in Management, 1(1), 63. https://doi.org/10.51359/2594-8040.2017.231693
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