Avaliação da força de preensão palmar frente à terapia com mobilização neural

  • Araujo B
  • Nascimento C
  • Busarello F
  • et al.
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Abstract

INTRODUÇÃO: A mobilização neural é uma técnica que visa a restauração do movimento e da elasticidade do sistema nervoso; contudo, ainda são poucos os estudos que avaliam sua eficácia sobre variáveis clínicas. OBJETIVO: Avaliar a força de preensão palmar em indivíduos submetidos à intervenção com mobilização neural. Metodologia: Estudo cruzado em que compuseram a amostra 20 sujeitos, com média de idade de 19,5 ± 0,92 anos, divididos em dois grupos (G1 e G2) que receberam, a cada semana, uma sessão única de intervenção de forma que o G1 recebeu mobilização neural e o G2 alongamentos convencionais para o supraespinal na primeira semana; o inverso aconteceu na segunda semana, em que o G1 recebeu alongamentos convencionais para o supraespinal e o G2 a mobilização neural. Os alongamentos para o supraespinal serviram apenas como placebo e não impuseram tensão aos nervos em estudo. As mobilizações neurais foram aplicadas nos nervos radial, mediano e ulnar. A força de preensão palmar foi avaliada por meio de um dinamômetro de preensão palmar em vários momentos: antes e imediatamente, 20 minutos e uma hora após cada intervenção. RESULTADOS: Não houve resultados significativos para a mobilização neural, nem para o alongamento. CONCLUSÃO: A mobilização neural não foi eficaz para produzir o aumento da força de preensão palmar em indivíduos saudáveis.INTRODUCTION: Neural mobilization is a technique that seeks the restoration of motion and elasticity of the nervous system; however, there are few studies evaluating its effectiveness on clinical variables. OBJECTIVE: To assess hand grip strength among individuals undergoing intervention with neural mobilization. Methodology: a crossover study in which 20 subjects were sampled, mean age 19.5 ± 0.92 years, divided in two groups (G1 and G2) that received each week a single intervention session so that G1 received neural mobilization and G2 was submitted to conventional stretching exercises for the supraspinal in the first week. The opposite happened on the second week, in which G1 was submitted to conventional stretching exercises for the supraspinal and G2 received neural mobilization. Stretching for the supraspinal served only as placebo and did not impose tension to the nerves under study. The neural mobilization was applied in the radial, median and ulnar nerves. The hand grip strength was assessed using a grip dynamometer at various times: before and immediately after, 20 minutes and one hour after each intervention. RESULTS: no significant results were found for the neural mobilization or the stretch. CONCLUSION: Neural mobilization was not effective to produce increase in hand grip strength in healthy subjects.

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Araujo, B. F., Nascimento, C. M. do, Busarello, F. de O., Moreira, N. B., Baroni, M. P., Carvalho, A. R. de, & Bertolini, G. R. F. (2012). Avaliação da força de preensão palmar frente à terapia com mobilização neural. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 18(4), 242–245. https://doi.org/10.1590/s1517-86922012000400005

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