O objetivo deste trabalho foi identificar as proporções das síndromes de dispersão de sementes em áreas de cerrado sensu stricto do Brasil Central, comparando-as com as de áreas isoladas de savanas amazônicas. Foram utilizadas listas de espécies de nove áreas de cerrado e cinco áreas de savanas amazônicas. Determinou-se a similaridade florística entre as áreas. As síndromes de dispersão de espécies ocorrentes nestas áreas foram determinadas a partir de dados da literatura. Utilizou-se o teste Qui-quadrado (χ2 , MÁRCIA A. BRITO1 , e RAIMUNDO P. B. HENRIQUES1 a fim de detectar possíveis diferenças nas proporções de zoocoria e anemocoria entre as áreas de cerrado e entre as áreas de savanas amazônicas. As médias entre as duas regiões foram comparadas pelo teste t. Não foram encontradas diferenças significativas para as duas análises (p > 0,05). A média das proporções de zoocoria para o cerrado sensu stricto foi de 56,7% 5,4 DP e para as savanas amazônicas 55,6% 11,7 DP, e a média das proporções de anemocoria no cerrado sensu stricto foi de 39,7% 6,2 DP e para as savanas amazônicas 44,4% 11,7 DP. No cerrado sensu stricto, a autocoria variou de 1,4 a 5%, porém não se verificou a presença de espécies autocóricas nas savanas amazônicas. A autocoria é uma estratégia de dispersão raramente encontrada no cerrado e s
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VIEIRA, D. L. M., AQUINO, F. G., BRITO, M. A., FERNANDES-BULHÃO, C., & HENRIQUES, R. P. B. (2002). Síndromes de dispersão de espécies arbustivo-arbóreas em cerrado sensu stricto do Brasil Central e savanas amazônicas. Revista Brasileira de Botânica, 25(2), 215–220. https://doi.org/10.1590/s0100-84042002000200009
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