Introdução Diferentes métodos para tratar crianças e adolescentes com excesso de peso têm sido amplamente estudados, entre esses, a prática de atividade física. Um programa de atividade física que possa ser realizado no domicílio e aplicado no ambiente Sistema Único de Saúde (SUS), com esse intuito, ainda é inédito.Objetivo Avaliar o nível de atividade física (AF) de crianças e adolescentes obesas, após orientação para executarem AF em casa e sua associação com escore-Z IMC (índice de massa corporal), escore-Z peso, percentuais de Massa Livre de Gordura (MLG), Massa Gorda (MG) e Taxa Metabólica Basal (TMB).Método Foram acompanhados por um ano 15 meninas e 12 meninos com médias de idade de 11,29 ± 1,92 anos e percentil IMC P >98. O teste de impedância bioelétrica (BE) foi uitilizado para mensurar os percentuais de MLG, e MG e a TMB. O questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) foi utilizado para mensurar o nível de AF.Resultados Verificou-se que crianças e adolescentes conseguem seguir uma rotina de AF em ambiente doméstico a partir de orientações mensais. Houve melhora de escore-z de peso em 59,3% dos pacientes, e do escore-z do IMC, em 77,8%, a TMB e a MLG aumentou em 96,3% da amostra, a MG diminuiu em 33,3% da amostra, durante o período de intervenção de 12 meses. Não se obteve êxito em diminuir as horas de sedentarismo para menos de duas por dia na maior parte da amostra.Conclusão Crianças e adolescentes, se estimuladas, conseguem melhorar seus níveis de AF, passando de inativos para ativos, verificou-se ainda, a modificação de sua composição corporal neste período de 1 ano. A AF, mesmo que de forma isolada, colabora positivamente no manejo do excesso infanto-juvenil.
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Valadão, R., Miraglia, F., Beghetto, M., & Mello, E. (2018). Resultados da orientação à prática de atividade física em crianças e adolescentes obesos. International Journal of Nutrology, 11(03), 087–093. https://doi.org/10.1055/s-0039-1678689
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