A partir da transcrição ipsis verbis da tomada de depoimento de Marcos Willians Herbas Camacho (Marcola) pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Trá- fico de Armas e de dados etnográficos sobre o “proceder” e sobre relações polí- ticas entre prisioneiros de unidades prisionais do estado de São Paulo (Brasil), obtidos junto a presidiários, ex-presidiários, familiares de (ex-)presidiários e funcionários, procuro apontar a instauração de uma complexa dificuldade de comunicação entre (eu,) os inquiridores e o depoente, em torno da noção de “liderança”. Apostando no potencial reflexivo decorrente do mapeamento desse sistema regional de lutas, cujas linhas de força são as próprias (auto) descrições acerca de “liderança” – que encerram diferentes conceituações e diferentes juízos –, pretendi construir um indicativo do grau de complexidade da vida social em prisões “do PCC”, em suma, uma complexidade análoga
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Biondi, K. (2017). Políticas prisioneiras e gestão penitenciária: incitações, variações e efeitos. Etnografica, (vol. 21 (3)), 555–567. https://doi.org/10.4000/etnografica.5037
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