Conduct of pediatricians in relation to the oral health of children

Abstract

OBJECTIVE: Pediatricians are health professionals who treat the child during the first years of their life. The purpose of this study was to evaluate the conduct adopted by pediatricians regarding the oral health of children. METHOD: This was a descriptive cross-sectional observational study with a sample of 100 physicians specialized in pediatrics, working in the public and private sectors. A questionnaire was used for data collection, and the pediatricians were approached in their workplaces. RESULT: Most pediatricians (69%) belong to the female gender, with an average age of 48 years, and work in both the public and private sectors of health and have over 20 years of professional experience. Regarding their level of knowledge on oral health, 59% consider it to be good and 59% said that they had not been approached about this issue during their training in pediatrics. Ninety-two percent routinely examine the oral cavity of the baby; 64% recommend the use of fluoridated toothpaste, and 66.7% direct patients to a dental appointment in the first year of life. Regarding breastfeeding at night, 55.6% do not make the association between breastfeeding and the onset of early childhood caries. Furthermore, 74.7% do not justify the associations between the eruption of the first primary teeth and systemic manifestations, and 93% contraindicate the use of a dummy. CONCLUSION: It was concluded that pediatricians have proactive attitudes with regards to oral health. However, they need more information on the importance of fluoride for the control of dental cariesOBJETIVO: Os médicos pediatras são os profissionais de saúde que acompanham a criança ao longo dos primeiros anos de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar condutas adotadas por pediatras em relação à saúde bucal de crianças. MÉTODO Trata-se de um estudo observacional transversal descritivo, com amostra constituída por 100 médicos especialistas em pediatria, atuantes em serviços público e privado. Foi utilizado questionário como instrumento de coleta de dados e os pediatras foram abordados em seus locais de trabalho. RESULTADO: A maioria dos pediatras (69%) pertence ao gênero feminino, com idade média de 48 anos, trabalham simultaneamente nos serviços de saúde público e privado, com mais de 20 anos de experiência profissional. Com relação ao nível de conhecimento em relação à saúde bucal, 59% consideraram como bom e 59% afirmaram não ter sido abordado o tema sobre saúde bucal durante a formação em pediatria. Noventa e dois por cento realizam exame da cavidade bucal do bebê como procedimento de rotina; 64% recomendam o uso de dentifrício fluoretado; 66,7% encaminham os pacientes à consulta odontológica no primeiro ano de vida. Com relação à amamentação noturna, 55,6% não fazem associação entre aleitamento materno e a instalação de cárie precoce na infância. Além disso, 74,7% não justificam associações entre irrompimento dos primeiros dentes decíduos e manifestações sistêmicas e 93% contraindicam uso de chupetas. CONCLUSÃO: Conclui-se que os pediatras apresentam atitudes pró-ativas em relação à saúde bucal, apesar de necessitarem de maiores esclarecimentos quanto à importância dos fluoretos no controle da cárie dentária.