Este texto é resultado de um trabalho de natureza exploratória que visa analisar os aspectos administrativos que estão sendo empregados para a interpretação e resolução dos impactos causados pela pandemia da Covid-19. Para cumprir esse objetivo, a discussão proposta se fundamentou nas bases teórico-metodológicas da administração política, considerando-a ser um campo de conhecimento mais apropriado para interpretar os fatos e atos que dão expressão e sentido às relações sociais, particularmente as produção e distribuição. Como base empírica, o estudo foi estruturado para realizar uma discussão sustentada em uma ‘trilogia’, considerando três dimensões geoespaciais de análise principais: a OMS, objeto deste primeiro ensaio; o comportamento dos países desenvolvidos, com destaque para os EUA, alguns países europeus, China e Japão; e concluindo com a análise das singularidades brasileiras. Como resultado desse primeiro exercício sobre a concepção do padrão de administração assumido pela OMS, foi possível concluir que os acertos e erros na gestão da Pandemia da Covid-19, em âmbito global, são definidores dos sucessos e fracassos dos processos de intervenções que têm por finalidade última solucionar ou ao menos mitigar os problemas sociais. Nesse sentido, considera-se que o retardo das ações por parte da OMS, especialmente no que se refere à decisão declaratória da situação de emergência elevou enormemente os custos para as nações e para a economia global.
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Santos, R. S., Silva, E. de S., Ribeiro, E. M., Santos, E. L. S., & Martins, C. C. (2020). Administração, OMS e Covid-19: uma Relação Conflitiva. Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas, 10–29. https://doi.org/10.22481/ccsa.v17i30.7115
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