A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa muito prevalente na população idosa, e o diagnóstico é essencialmente clínico, com a melhora dos sintomas motores pela reposição de levodopa. Embora a alteração do funcionamento da alça córtex-núcleos da base (NB) causada pela depleção de dopamina seja o principal mecanismo fisiopatogênico, tanto a fisiologia normal quanto as alterações que ocorrem na DP nestas estruturas ainda não foram totalmente esclarecidas. A estimulação cerebral profunda (deep brain stimulation, DBS) nos NB como modalidade de tratamento alternativa tem ampliado as possibilidades de estudo neurofisiológico da atividade neural, que em associação com os avanços tecnológicos na obtenção, processamento e integração dos sinais córtico-subcorticais, pode trazer novos entendimentos quanto à fisiopatogênese da DP, e inovações terapêuticas.
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Uchida, C. G. P., Bakerolov, R. M., & Scorza, C. A. (2021). Doença de Parkinson: uma perspectiva neurofisiológica. Revista Neurociências, 29, 1–17. https://doi.org/10.34024/rnc.2021.v29.12669
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