A ideia é verificar a problemática psicossocial que inflige o usuário de transporte público na cidade de São Paulo. O espaço urbano visto como receptáculo da diversidade de classes sociais e tem, na propriedade da terra, o seu aporte de manifestação das diferenças. Um contexto que desencadeia um sofrimento: o indivíduo potencializa a sensação de vulnerabilidade, evidenciando uma estrutura social enfraquecida. A questão da mobilidade urbana sendo pautada em políticas públicas eficazes, ou melhor, na ausência delas, arraigando a construção de um cotidiano deficitário. O fator psicossocial sendo trabalhado como proveniente da maneira com a qual o Estado lida com ele: habitantes de lugares rotulados como “longe”, permeados por estigmas sempre depreciativos. Trata-se de um grande contingente populacional que vive em um estado de exceção.
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Ferraz, I. V. C. (2019). Mobilidade urbana e sofrimento: uma análise psicossocial diante dos usuários de transporte público na cidade de São Paulo. Revista Extraprensa, 12, 633–645. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153973
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