Este artigo pretende analisar a concepção epistemológica da Educação presente na obra de John Dewey, enquanto eixo orientador da gênese do conceito de professor reflexivo, especificamente quanto ao conceito expresso nos trabalhos de Zeichner e Schön. Em seguida, propõe relações entre essa análise e os trabalhos apresentados pelo livro Professor reflexivo n o Brasil; gên ese e c rític a de u m c on c eito, editado em São Paulo pela Cortez em 2000, com a organização de Selma Garrido Pimenta e Evandro Ghedin. O enfoque da análise e suas aplicações são críticos, no sentido de não haver o tema considerado a produção acadêmica de teóricos brasileiros que há anos vêm manifestando sua luta em defesa de u m en sin o dem oc rátic o, qu e leve em c on ta a partic ipaç ão e a c riatividade daqu eles professores qu e aden tram o espaç o u n iversitário para repen sar, teoric am en te, su a prátic a. Essa proposta metodológica vem desde Paulo Freire em defesa da postura epistemológica de que a teoria expressa ações práticas e de que a form aç ão perm an en te se fu n da n a prátic a de an alisar a prátic a, segundo o próprio Freire. A principal diferença seria ideológica e a crítica pretende recolocar a questão, contextualizando-a segundo o princípio educativo do trabalho na sociedade.
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Cardoso Lima, M. A. (2017). ESCOLA NOVA, PRAGMATISMO DEWEYANO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: algumas(des)considerações. Revista Diálogo Educacional, 4(10), 69. https://doi.org/10.7213/rde.v4i10.6431
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