Este artigo tem como objetivo refletir sobre como os fisioterapeutas estão se preparando para o enfrentamento da integralidade na atenção em saúde. Comoprocedimento metodológico foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental em periódicos indexados nas bases Lilacs, Medline, Biblioteca Cochrane e Scielo, bancos de teses online disponibilizados em diferentes universidades brasileiras e pesquisa a documentos viabilizados pelos Ministérios da Saúde e Educação e instituições diretamente ligadas í Fisioterapia. Para responder í questão inicial foi abordada a necessidade da adequação da formação desses recursos humanos para a saúde tanto em nível de graduação como de pós-graduação. Ressaltou-se também a necessidade de reorientação das práticas dos trabalhadores de Fisioterapia nos serviços de saúde, assim como das políticas públicas existentes que possibilitam a participação da mesma neste caminho. Nesta reflexão foram ainda revisadas as experiências que relacionam a Fisioterapia í integralidade. A partir das diferentes fontes analisadas verificam-se alguns avanços no que se refere í formação de novos profissionais, mas observa-se que estas são ainda iniciativas bastante localizadas. De forma a efetivar uma reorientação das práticas em saúde sugere-se a necessidade de uma releitura do instrumental teórico-prático da profissão construído até o momento e direcionado essencialmente para a assistência e reabilitação. Da mesma forma, enfatiza-se a importância de uma rediscussão sobre as políticas públicas de saúde que devem considerar a integralidade como um meio de viabilização da saúde em sua visão ampliada e incluir todos os atores envolvidos no processo do cuidar em saúde.Palavras-chave: Fisioterapia, integralidade, atenção básica í saúde, promoção de saúde.
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Baena, C. P. (2017). Fisioterapia e integralidade: novos conceitos, novas práticas. Estamos prontos? Fisioterapia Brasil, 12(2), 133–138. https://doi.org/10.33233/fb.v12i2.813
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