Este trabalho objetiva analisar: a) os principais aspectos motivadores que levam os jovens a ficar ou sair do meio rural e; b) as implicações da saída para a sucessão das propriedades. A pesquisa de campo ocorreu nos municípios de Pi- nhal Grande e Dona Francisca, localiza- dos na região central do Rio Grande do Sul – Brasil. A coleta de dados se deu através de entrevistas a agricultores fa- miliares sem sucessores (pais sem pers- pectiva dos filhos permanecerem na pro- priedade) e agricultores com sucessores (filho deve assumir futuramente a proprie- dade). Os resultados mostram que a saí- da dos jovens está atrelada a dificulda- des do trabalho agrícola, escassos espa- ços de lazer no meio rural, falta de con- trole dos pais sobre os filhos, entre ou- tros. Para os entrevistados, as conseqü- ências da saída são a falta de sucessores nas propriedades, diminuição do número de pessoas nas comunidades rurais e difi- culdades de formação de novas famílias.
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Spanevello, R. M., Azevedo, L. F. de, Vargas, L. P., & Matte, A. (2011). A migração juvenil e implicações sucessórias na agricultura familiar. Revista de Ciências Humanas, 45(2). https://doi.org/10.5007/2178-4582.2011v45n2p291
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