A abordagem econômica nos estudos em saúde é bastante incipiente no Brasil, como também nos demais países em desenvolvimento. É um tema atual e que vem demonstrando relevância nas diversas esferas que compõem o setor saúde, dada a necessidade de um melhor planejamento para a aplicação de recursos nesta área. Estimativas de custo e avaliações econômicas apresentam vários propósitos para sua aplicação. Podem ser utilizadas na argumentação e elaboração de políticas públicas, auxiliam na criação de metas específicas que minimizem os custos; na elucidação de dados empíricos, como, por exemplo, saber se os valores arrecadados com impostos da indústria do álcool são, de fato, maiores do que os valores gastos com o tratamento de problemas relacionados ao uso indevido dessa substância; contribuem para a identificação de necessidades de pesquisas mais aprofundadas em determinado assunto e também para o refinamento, desejável, do sistema nacional de estatística, como o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) do Ministério da Saúde. Essas questões são abordadas de forma clara e de fácil compreensão para iniciantes no tema, na obra Dilemas e Escolhas do Sistema de Saúde:
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Gallassi, A. D. (2009). Dilemas e escolhas do sistema de saúde: economia da saúde ou saúde da economia? Revista de Direito Sanitário, 10(2), 347. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v10i2p347-350
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