O processo de envelhecimento populacional direcionou atenção para pesquisas e novos serviços. Assim, essa pesquisa objetivou avaliar os riscos psicossociais e estresse de cuidadores de 33 cuidadores formais de idosos que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idoso. O perfil dos cuidadores foi idade média de 42,4, com o Ensino Fundamental (42,4%), mulheres (45,5%), que trabalham entre 1 a 5 anos (63,6%). Os instrumentos e materiais utilizados foram: o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais do Trabalho, Inventário de Estresse Percebido e taxas de cortisol salivar. Os principais resultados indicam que os cuidadores se perceberam pouco estressados (média = 20 ±7,8). Os níveis de cortisol também foram abaixo do valor de referência (média = 9,2 ± 3,6); a organização do trabalho apresentou risco alto para os mesmos (média = 3,0 ± 1,3). Constatou-se que existe uma relação estatisticamente significativa entre os níveis de cortisol e o risco alto da organização prescrita do trabalho (r = -0,439; p = 0,036), assim como entre o estresse percebido e o sentimento de desqualificação nos cuidadores (r = 0,485; p = 0,004). Cuidadores homens com nível superior demonstraram-se mais insatisfeitos com o trabalho realizado. Conclui-se que fatores intrínsecos (sexo, idade e escolaridade) somados ao ambiente de trabalho são determinantes para os riscos psicossociais e estresse dos cuidadores formais.
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Carraro, P. F. H., Magalhães, C. M. C., & Carvalho, P. D. P. (2019). Riscos Psicossociais e Estresse de Cuidadores de Idosos Institucionalizados. Psicologia Revista, 28(1), 79–101. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p79-101
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