Objetivo. Avaliar a influência do comprometimento motor na qualidade de vida de crianças com Paralisia Cerebral (PC) e a sobrecarga do seu cuidador. Método. Foram avaliadas 12 crianças, seis do gênero feminino e seis do masculino, com diagnóstico clínico de PC quadriplégicos e diplégicos, na faixa de 5 a 12 anos de idade, através das escalas Avaliação de Qualidade de Vida (AUQEI), versão brasileira da Burden Interview (BI), e Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson para analisar a correlação entre as variáveis. Resultados. A classificação do GMFCS variou dos níveis II ao V, sendo mais freqüente o nível IV (50%); o escore da escala AUQEI apresentou média de 46,75 (máximo de 78); na BI verificou-se escore médio de 24,16 (máximo de 88). Observou-se correlação forte significativa somente entre o tipo de PC e o GMFCS; houve correlação significativa intermédia entre tipo de GMFCS e AUQEI; não houve correlações entre as demais variáveis. Conclusão. O comprometimento motor da criança com PC não apresenta relação preditiva entre o estresse e a sobrecarga do cuidador; nem tão pouco com a qualidade de vida relatada por essas crianças.
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Barbosa, A. P. M., Zampa, T. N., Iwabe, C., & Diz, M. A. da R. (2012). Relação da Sobrecarga do Cuidador, Perfil Funcional e Qualidade de Vida em Crianças com Paralisia Cerebral. Revista Neurociências, 20(3), 367–371. https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.8253
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