O presente trabalho realizou uma análise dos efeitos provocados pela inclusão de ativos internacionais na carteira dos Fundos de Pensão no Brasil. A aplicação em ativos no exterior tornou-se possível a partir da Resolução CMN 3.456 de 1º de junho de 2007 que permitiu um limite de aplicação de até 3% em uma nova classe de ativos denominada multimercado. Face ao grande leque de possibilidades disponíveis com a permissão para aplicação nesta categoria de multimercados, optou-se neste trabalho por avaliar especificamente o impacto da aplicação em ativos no exterior. Constatou-se que a aplicação nos ativos avaliados praticamente não produziu efeitos na fronteira eficiente dos fundos de pensão, mesmo quando o limite de aplicação foi expandido para 20%. No entanto, mudanças no cenário econômico atual indicam que a busca por alternativas de investimentos, capazes de melhorar o desempenho no longo prazo, será um fator fundamental para manutenção do equilíbrio financeiro desse grupo de investidores.
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Silva, R. B., Moreira, R. M., & Motta, L. F. J. (2009). Impacto da Aplicação em Ativos Internacionais no Desempenho dos Fundos de Pensão no Brasil. Brazilian Review of Finance, 7(2), 237–258. https://doi.org/10.12660/rbfin.v7n2.2009.1254
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