O propósito desse artigo é mostrar, a partir da teoria da delimitação de sistemas sociais (TDSS) e do paradigma paraeconômico, uma articulação entre as noções de isonomia e fenonomia com as possibilidades apresentadas pela economia social e solidária (ESS), ressaltando nessa articulação as possibilidades de empoderamento das mulheres. Sustenta-se a ideia de que mulheres, na construção de sua história de empoderamento, têm uma trajetória fenonômica que se consolida nos espaços isonômicos. A trajetória fenonômica pode ser entendida como emancipação do indivíduo no sentido de romper com a síndrome comportamentalista, num movimento que se aproxima do enclave fenonômico. Além disso, os movimentos sociais, especificamente nesse caso a ESS, podem ser percebidos como espaços que privilegiam o coletivo, sem que se perca a individualidade, ou seja, com características isonômicas em confluência com as trajetórias fenonômicas, espaços que catalisam o processo de empoderamento feminino.
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Simon, V. P., & Boeira, S. L. (2021). Fenonomia, isonomia, economia social e solidária: convergências no processo de empoderamento feminino? Revista de Ciências Da Administração, 22(56), 109–124. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2020.e67041
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