Neste artigo, tomo como reflexão certas situações vivenciadas na realização de trabalho de campo as pesquisas durante os cursos de mestrado e doutorado em Antropologia, que podem vir a ser consideradas adversas pois explicitam dilemas, conflitos e controvérsias ocorridos . A partir da descrição, irei apresentar questões sobre a produção do conhecimento etnográfica em condições nem sempre confortáveis para o pesquisador e/ou seus pesquisados. Considerarei interações muitas vezes tensas e arriscadas nas quais me engajei como antropóloga em formação realizando pesquisa com policiais civis da região metropolitana do Rio de Janeiro e como, desde meu lugar de fala como mulher, negra, pesquisadora e jovem compreendi e refleti, relacionando teoria e método, na construção do conhecimento etnográfico.
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Medeiros, F. (2018). Adversidades e lugares de fala na produção do conhecimento etnográfico com policiais civis. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), 26(1), 327–347. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p327-347
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