Modelo do estudo: Estudo transversal. Introdução: O tratamento farmacológico é a primeira opção para o tratamento da epilepsia, e cerca de 40% dos pacientes necessitam de politerapia para melhor controle das crises epilépticas, o que pode estar associado ao aumento de eventos adversos e comprometimento da qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com epilepsia farmacoresistente em uso de lamotrigina (LTG), bem como verificar a associação dos eventos adversos dos antiepilépticos com a qualidade de vida. Metodologia: Este estudo transversal foi realizado com 75 pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso LTG atendidos em um Ambulatório de Epilepsia de Difícil Controle de Ribeirão Preto-SP, no período de maio/2011 a abril/2012. As variáveis clínicas analisadas foram a qualidade de vida (Quality of Life in Epilepsy - Qolie-31) e o perfil de eventos adversos (AEP – Adverse Events Profile Questionnaire). Dados sociodemográficos e farmacoterapêuticos foram coletados através dos prontuários dos pacientes. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), cujo número do processo é 8791/2010. Resultados: Os eventos adversos mais frequentes foram sonolência e dificuldade de concentração. Além disso, observou-se baixos escores em todos os domínios relacionados à qualidade de vida (Qolie-31). Conclusão: A qualidade de vida possui associação inversamente significativa com os eventos adversos, nos pacientes em uso de antiepilépticos (p<0,01).
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Baldoni, A. D. O., Freitas-Lima, P., Alexandre, V., Mota, K. D. F., Martinez, E. Z., Sakamoto, A. C., & Pereira, L. R. L. (2018). Qualidade de vida e eventos adversos de pacientes com epilepsia farmacorresistente em uso de lamotrigina. Medicina (Ribeirao Preto. Online), 51(3), 177–188. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i3p177-188
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