Este estudo teve como objetivo analisar a percepção do ruído ocupacional e a perda auditiva em estudantes de Odontologia de uma instituição pública. O estudo transversal foi realizado em Parnaíba, Brasil, em uma amostra intencional com alunos a partir do terceiro ano do curso (n= 62). Os dados coletados em questionários autoaplicáveis foram analisados pelos Testes do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Os estudantes consideraram o ruído ocupacional nocivo à saúde (82,3%) e o cirurgião-dentista susceptível à perda auditiva (88,7%). As queixas mais relatadas foram cefaleia constante (35,5%) e irritação/nervosismo (32,3%). Medidas de prevenção não são utilizadas (98,4%), apesar de serem conhecidas (75,8%). Os estudantes já receberam informações sobre a perda auditiva (53,2%), a maioria na própria Instituição de Ensino Superior (81,8%). Audiometria nunca foi realizada (80,6%). A legislação sobre tolerância ao ruído não é conhecida (77,4%) e este conhecimento foi estatisticamente associado com o período em curso (p=0,004). Os estudantes de Odonto-logia desta instituição conhecem as consequências e medidas de prevenção, embora não as utilizem.
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Silva, M. S., Silva, D. P. da, Leal, E. S., Carvalho, A. G. L., Miranda, P. A. L. de, & Falcão, C. A. M. (2016). Percepção do ruído ocupacional e perda auditiva em estudantes de Odontologia. Revista Da ABENO, 16(2), 16–24. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v16i2.255
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