A Ditadura Militar retorna do passado como um corpo morto (CERTEAU, 2011), cinquenta anos após o golpe que irrompeu violentamente com o sistema democrático vigente, embora frágil. Naquele contexto os meios de comunicação e o jornalismo trabalharam, em um primeiro momento, de forma orquestrada objetivando o que acreditavam como defesa da democracia; posteriormente, mudaram de posição e foram perseguidos. Poucos conseguiram se manter trabalhando ativamente, um deles foi Carlos Castello Branco em sua Coluna do Castello no JB. Nesse contexto é que analisamos o jornalismo como um lugar de memória tendo como referencial o pensamento de Nora (1993,1984,2008, 2011) e Ricouer (2012), e a partir da análise da atuação do jornalismo naquele panorama, sobretudo, de Carlos Castello Branco, do Jornal O Dia e da Revista Veja.
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Rêgo, A. R. (2015). 02. A ditadura militar no jornalismo: uma abordagem a partir do conceito de lugar de memória. Revista Brasileira de História Da Mídia, 3(2). https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.3220144132
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