Os autores Giomar Viana e Jandir Ferrera de Lima fazem uma revisão de literatura e analisam os principais elementos da teoria do capital humano, principalmente sua influência no crescimento econômico. Para a teoria do capital humano, a educação torna as pessoas mais produtivas, aumentando seus salários e influenciando no progresso econômico. Além da análise dos possíveis benefícios que a educação propicia ao sistema econômico e a sociedade como um todo, existem algumas restrições ou situações que podem inibir seu pleno desempenho. Dentre elas, há o diferencial existente entre quantidade e qualidade da educação, uma vez que, mesmo com um possível aumento contínuo da educação, ela pode não refletir um nível qualitativo suficiente para dinamizar a produtividade e o progresso econômico e social da população. De acordo com Schultz (1964), a qualificação e o aperfeiçoamento da população, advindos do investimento em educação, elevariam a produtividade dos trabalhadores e os lucros dos capitalistas, impactando na economia como um todo. Diante disso, a inclusão do capital humano nos modelos de crescimento econômico é uma questão chave para se compreender a dinâmica da economia no longo prazo, uma vez que, até então, esse fenômeno era explicado somente pelo capital natural e capital construído existente entre regiões e países. O artigo ainda aponta que os investimentos em capital humano feitos pelo estado e pelas empresas geram a longo-prazo bem estar social não só para a força de trabalho quanto para a sociedade de um modo geral.
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Viana, G., & Lima, J. F. de. (2010). Capital humano e crescimento econômico. Interações (Campo Grande), 11(2), 137–148. https://doi.org/10.1590/s1518-70122010000200003
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