O objetivo da pesquisa é demonstrar, por meio do Balanço Patrimonial dos Recursos Hídrico, a situação sobre o consumo de recursos hídricos nas Regiões Hidrográficas do Brasil. Este estudo justifica-se pela relevância das informações geradas pela Contabilidade que contribuirão para a tomada de decisões dos gestores dos recursos hídricos, a importância de como as nações irão cuidar desses recursos nas próximas décadas e a continuidade de trabalhos acadêmicos que complementem para o avanço das ciências voltadas para o Meio Ambiente. Em termos metodológicos, esta pesquisa é de natureza empírica e exploratória. Para este fim, utilizou-se a tecnologia contábil denominada Balanço Patrimonial Hídrico, como segue: o Ativo Ambiental Hídrico é apurado com base no produto interno bruto da região; o Patrimônio Líquido Ambiental Hídrico é apurado pelo saldo residual das reservas hídricas estimadas e o Passivo Ambiental Hídrico é apurado por equivalência contábil por meio da Equação Fundamental da Contabilidade. Os resultados confirmaram a heterogeneidade daquelas regiões, a exemplo da Região Hidrográfica Amazônica que possui a maior reserva hídrica do país e o segundo menor consumo de água per capita, resultando em superávit patrimonial hídrico de US$ 3.144,37 e a Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia, mesmo obtendo a segunda colocação em termos de grande volume de reserva hídrica, no entanto, encontra-se na terceira posição em termos de elevação no consumo de água, resultando um déficit patrimonial hídrico de US$ 212,32.
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Pereira, J. S. (2019). Balanço patrimonial dos recursos hídricos: a situação das regiões hidrográficas do Brasil. Águas Subterrâneas, 33(1), 68–75. https://doi.org/10.14295/ras.v33i1.29177
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