RESUMO A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIPS) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação. ABSTRACT Innovation, especially the revolution in innovation, is linked to the creation of a favorable enabling environment. According to Sabato and Botana (1968), innovations are the result of multiple and coordinated actions between three elements: government, structure of production, and scientific-technological infrastructure. Technology parks are the institutions which, par excellence, combine these three elements. In Brazil, they take many different legal forms, the spectrum ranging from private to public. There are examples of parks established as joint stock companies, social organizations, foundations, OSCIPS (civil society organization of public interest), and also are directly linked to the administration itself. The difference in legal structure is reflected directly in legal regimes and different management models. Differences in management and legal form may play a role in the ability of the park to offer suitable conditions for innovation. Of all the existing models, three presented themselves as the main foundations, joint stock companies, and social organizations. This is due to both the number of parks that follow these models and their importance of its relevance, since currently the parks have been created based on these three different structures. The objective of this study is to analyze seven technology parks Brazilians made according to these three models, in order to identify the advantages and disadvantages of the legal form chosen, and thus the conditions of each to foster innovation.
CITATION STYLE
Pessôa, L. C., Cirani, C. B. S., Silva, M. M., & Rangel, A. D. S. (2012). BRAZILIAN TECHNOLOGY PARKS: A COMPARATIVE ANALYSIS OF BUSINESS MANAGEMENT. Review of Administration and Innovation - RAI, 9(2). https://doi.org/10.5773/rai.v9i2.940
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.