O ensaio busca iluminar o caráter experimental do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o qual permite a apreensão da fratura social brasileira a partir das contradições entre o narrador-intelectual e a representação da consciência de uma família de retirantes empurrada pela seca. Num contexto de queda das oligarquias (a crise do café de 1929), de populismo nacional-patriarcalista (a era Vargas) e de imaginação crítica, as relações de trabalho vêm ao procênio, funcionando como princípio formal do livro.
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Pacheco, A. P. (2015). O vaqueiro e o procurador dos pobres: Vidas Secas. Revista Do Instituto de Estudos Brasileiros, (60), 34. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v0i60p34-54
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