A performance artística é um ato, ou melhor, uma ação que quase sempre respeita um programa performativo pré-concebido que pensa a duração, local e execução. Contudo, diversos performers extrapolaram o que se entende por programa e vivenciaram ações performativas de longa duração. Mas, e quando a performance e vida se misturam, o que sobra? Como podemos identificar o que é vida e o que é performance? Nesse sentido, existem aqueles que experienciam estar na fronteira entre viver e performar, nesse caso, a fronteira não se constitui como barreira ou separação e sim local de encontros, trocas, ao qual não se sabe onde termina um espaço e começa o outro, é fronteira como entrelugar de fluição da vida. Este artigo trata de Sucia Infecciosa Inmunda, uma mulher trans, performer “monstrificada” pela sociedade e que decide performar a “monstrificação” como forma de (r)existir.
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Santos, C. de A. (2023). Uma vida fronteiriça, entre viver e performar: Estudo de caso da performer Sucia Infecciosa Inmunda. GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia, 8(1), e203166. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.203166
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