Introdução. Entre os mecanismos biológicos que originam o quadro hiperglicêmico a predominância é do diabetes melittus (DM). O DM representa um grupo de desordens metabólicas caracterizadas por hiperglicemia crônica que ocasiona severas alterações celulares e teciduais. Objetivo. O presente trabalho analisou através de revisão da literatura o comportamento de células gliais expostas a elevadas concentrações de glicose, similares às observadas no DM. Método. Foi realizada uma revisão literária através de artigos científicos das bases de dados Pubmed, Science Direct, Scopus e Scielo. Resultados. Foram selecionados artigos e livros entre 1988 e 2009 que discutiam hiperglicemia, sistema nervoso central e que relacionavam hiperglicemia e células gliais. Conclusão. A hiperglicemia crônica proporcionada pelo DM pode influenciar de maneira danosa o metabolismo cerebral exercendo ações sobre a atividade glial. Podendo afetar a sobrevivência neuronal através da excitotoxicidade glutamatérgica e da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e de espécies reativas de nitrogênio (ERN) que geram como consequência o processo de neuroinflamação. Tal processo inflamatório pode resultar em dano e morte neural caracterizando um processo neurodegerativo.
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Mello, A. de S., Santos, A. Q., & Funchal, C. (2001). Correlação entre Hiperglicemia e Células do SNC, com Enfoque na Atividade Glial. Revista Neurociências, 20(2), 294–301. https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.8284
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