Objetivo: identificar os pacientes e os fatores de risco associados à ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde em unidades de terapia intensiva. Método: estudo transversal realizado com 155 pacientes internados entre 2012 e 2014 em duas unidades de terapia intensiva de dois hospitais públicos do Distrito Federal. Os dados foram coletados em prontuário e registrados em planilha no programa Microsoft Excel®. Foram considerados significativos resultados com p-value<0,05. Resultados: do total de 155 pacientes, 55 (35,5%) pacientes foram acometidos por infecções relacionadas à assistência à saúde durante a internação na unidade de terapia intensiva. Tempo de internação (p=0,001), internação por causas clínicas (p=0,017), diabetes mellitus (p=0,002) e cirurgia eletiva (p=0,011), foram fatores de risco, independentes para essas infecções. Conclusão: as complicações infecciosas acometeram cerca de um terço dos pacientes no cenário de terapia intensiva. A vigilância dessas complicações pode orientar ações para melhoria da segurança do paciente crítico.
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Sinésio, M. C. T., Magro, M. C. da S., Carneiro, T. A., & Da Silva, K. G. N. (2018). FATORES DE RISCO ÀS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA*. Cogitare Enfermagem, 23(2). https://doi.org/10.5380/ce.v23i2.53826
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