A literatura enfocando o debate “inato” versus “aprendido” na determinação do fenômeno comportamental apresenta-se muitas vezes paradoxal: ao mesmo tempo que aponta para a interação inequívoca de fatores “biológicos” e “ambientais” (indissociáveis), sugere que estas diferentes instâncias atuariam de forma independente na constituição e determinação das ações dos organismos. O presente trabalho é uma tentativa de esclarecimento conceitual acerca da validade, ou não, da dicotomia a partir do tratamento dispensado ao tema por B. F. Skinner e por K. Lorenz. Sugerem-se três diferentes díades (“genes” & “ambiente”; “filogênese” & “ontogênese’; “comportamento inato” & “comportamento aprendido”), onde a dicotomia poderia ser adequada ou não.Palavras-chave: Inato versus aprendido; behaviorismo radical; etologia clássica; ambientalismo versus inatismo.
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De Carvalho Neto, M. B., & Tourinho, E. Z. (2001). Notas sobre a dicotomia “inato” versus “aprendido.” Interação Em Psicologia, 5(1). https://doi.org/10.5380/psi.v5i1.3320
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