Há um debate que postula Marx como autor antiecológico. Na contramão deste pensamento, afirma-se que a obra marxiana possui uma profícua análise das relações sociedade-natureza. A hipótese é que a contribuição de Marx e do marxismo ao debate ambiental encontra substância nas categorias de metabolismo social e falha metabólica. O objetivo é sistematizá-las como contribuição à análise crítico-dialética da insustentabilidade do capitalismo. Metodologicamente, o trabalho se apoiou em revisão de bibliografia. Conclui-se que, no contexto atual de mercantilização da natureza, institui-se uma segunda fase da “falha metabólica”.
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Araújo, N. M. S., & Silva, M. das G. e. (2021). O metabolismo social e sua ruptura no capitalismo: aspectos históricos e sua configuração na etapa da financeirização da natureza. Germinal: Marxismo e Educação Em Debate, 13(2), 151–173. https://doi.org/10.9771/gmed.v13i2.45306
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