A longa evolução da relação rural-urbano

  • Favareto A
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Abstract

Na base da emergência do que se convencionou chamar por “nova ruralidade” há um deslizamento no conteúdo social e na qualidade da articulação das suas três dimensões definidoras fundamentais: as relações rural–urbano, a proximidade com a natureza e os laços interpessoais. Os significados maiores dessa mudança são, de um lado, a erosão do paradigma agrário que sustentou as visões predominantes sobre o rural ao longo de todo o último século e, de outro, a intensificação de um longo e heterogêneo processo de racionalização da vida rural. Um processo através do qual o rural, em vez de desaparecer, se integra por completo à dinâmica mais ampla dos processos de desenvolvimento, por meio tanto da unificação dos diferentes mercados (de trabalho, de produtos e serviços, e de bens simbólicos) como também por meio da criação de instituições que regulam as formas de uso social desses espaços, agora amalgamando interesses que têm por portadores sociais segmentos originários também de outras esferas. Este artigo discute algumas dessas idéias, que conformam a tese de doutorado do autor, a partir de uma análise da longa evolução das relações rural–urbano, contribuindo assim para se pensar os processos de desenvolvimento rural para além de um viés eminentemente normativo.

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Favareto, A. da S. (2007). A longa evolução da relação rural-urbano. RURIS (Campinas, Online), 1(1). https://doi.org/10.53000/rr.v1i1.646

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