Este artigo aborda o trabalho do bibliotecário em hospitais a partir da teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas e de pesquisa de campo. Metodologicamente, trata-se de pesquisa qualiquantitativa com coleta de dados primários junto a 26 bibliotecários clínicos. Apresenta as interações mediadas pela linguagem, que demandam competência comunicativa, e estabelece relação entre Discurso e aprendizagem. O agir comunicativo é caracterizado como base para a problematização com evidências científicas em hospitais. Os dados coletados apontam que os profissionais bibliotecários reconhecem a importância de seu trabalho como apoio à equipe médica. No entanto, a competência comunicativa dos bibliotecários não pode estar focada apenas na recuperação de informação em equipes orientadas por evidências científicas. Para integridade do processo discursivo, os bibliotecários são convidados a intervir de modo crítico. Conclui-se que esse profissional é o elo entre a informação científica e as práticas cotidianas hospitalares, intensificando e dinamizando as práticas sociais e comunicativas e que realizar o trabalho com a informação científica em saúde é uma forma de cuidar da saúde do paciente. Por fim, evidencia-se que o acesso à informação qualificada e a construção de entendimento permitem suporte efetivo à conduta em prol da saúde.
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Lima, C. R. M. de, Simões, K. de O., Finamor, M. da S., & Günther, H. F. (2019). BIBLIOTECÁRIOS EM HOSPITAIS: COMPETÊNCIA COMUNICATIVA E APRENDIZAGEM. P2P E INOVAÇÃO, 6, 224–243. https://doi.org/10.21721/p2p.2019v6n1.p224-243
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