A perda auditiva induzida por ruído é estudada há muitos anos, e atualmente a literatura especializada estuda também a ação sinérgica dos produtos químicos, uma vez que eles podem ser potencialmente ototóxicos. OBJETIVO: Pesquisar os achados audiológicos em trabalhadores expostos ao ruído ocupacional e a praguicidas e comparar com os dados obtidos em trabalhadores expostos ao ruído. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisados os prontuários de indivíduos que foram expostos ao praguicida e ao ruído (grupo I), e indivíduos que foram somente expostos ao ruído (grupo II). RESULTADOS: A classificação dos achados audiométricos revelou para o grupo I: 35 por cento orelhas normais, 53,75 por cento com perda auditiva de grau 1 e 11,25 por cento com perda de grau 2. Enquanto que o grupo II apresentou 57,5 por cento de orelhas normais, 40 por cento com perda auditiva de grau 1 e apenas 2,5 por cento com perda de grau 2. A análise dos achados audiométricos demonstrou também uma piora significativa após a comparação entre os limiares do grupo I e grupo II, na frequência de 3 kHz orelha esquerda e na frequência de 4kHz em ambas as orelhas. CONCLUSÃO: A análise mostrou que o grupo I tem limiares audiométricos piores comparado ao grupo II.(AU)
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Guida, H. L., Morini, R. G., & Cardoso, A. C. V. (2010). Avaliação audiológica em trabalhadores expostos a ruído e praguicida. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, 76(4), 423–427. https://doi.org/10.1590/s1808-86942010000400003
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